quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Lição de vida...

Um belo dia de sol, o Sr. Mário, um velho camionista, chega a casa todo orgulhoso e chama a sua esposa para ver o lindo camião que comprara, depois de longos e árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguira comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada. A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu filhinho de 6 anos, martelando alegremente a lataria do reluzente camião.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistira bem ao acto cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai:
- Pai, desculpe-me. Eu só queria consertar o seu camião, como você me ensinou outro dia. Não fique zangado comigo!
O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não estava zangado e sim arrependido, de ter sido tão duro com ele e que a lataria do camião não tinha ficado estragada.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais zangado comigo?
- É claro que não! - respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Reflicta:
Nos momentos de raiva cega, magoamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos "sarar" a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos sejam irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisso!

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