quarta-feira, 31 de março de 2010

Avé Maria!...Maravilhosa!

Uma magnifica canção com uma letra incrível!Simplesmente maravilhoso este Louvor a Nossa Senhora, cantado por Beyoncé,que foi premiada em Setembro de 2009 com a sua performance "Ave Maria".
A versão ganhou tradução em varias línguas inclusive islâmicas.
Só mesmo Maria,mãe de Jesus para entrar na casa de quem ainda não crê.
Maravilhosa!

Caminhar com Jesus até à Páscoa

       A Semana Maior ou Semana Santa é preenchida de celebrações que nos colocam no centro da mensagem cristã. O centro da nossa fé é Jesus Cristo, a Sua vida, a Sua mensagem e, sobretudo, o mistério da Sua Morte e da Sua Ressurreição, que celebramos solenemente nestes dias.
       Iniciámos com o Domingo de Ramos na Paixão do Senhor, com a bênção dos Ramos, com a celebração da Eucaristia, fazendo-se a proclamação do Evangelho da Paixão. Ao fim do dia, a encenação da Via-sacra, pelos meninos da Catequese e, ainda, a "inauguração" da nova via-sacra.

"Um de vós Me entregará..."

       Um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar...
       Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará» (Mt 26, 14-25).
       Ontem o texto de São João colocava-nos na Última Ceia, hoje São Mateus insere-nos também no mesmo contexto, centrando as atenções em Judas, aquele que entregará Jesus. Combina o preço, mais baixo que o de um escravo, e prepara-se para trair o Seu Mestre. Durante a Ceia, Jesus anuncia esse momento. Judas sai da comunhão, vai ter com os algozes de Jesus...

terça-feira, 30 de março de 2010

Cartaz da Semana Santa. Celebrações.

Para ver em formato maior, basta clicar em cima da imagem.

Um Jovem Galileu!...

       A maior história do mundo contada através da música de Pe. Zezinho e imagens do filme "A Paixão de Cristo" Simplesmente emocionante e verdadeira, impressiona a forma como os nossos sentimentos podem ser traduzidos em forma de canções e por alguém tão marcante! Um vídeo maravilhoso que nos transmite uma forte e grande mensagem do amor de Deus para connosco.Nesta Semana Maior não nos esqueçamos de "Orar"pelo mundo inteiro.

A nossa nova Via-Sacra

       Este ano iniciámos a Semana Santa de maneira um pouco diferente. O Domingo de Ramos na Paixão do Senhor é uma das celebrações maiores para a comunidade e de novo assim foi. Na paróquia de Tabuaço este dia está também reservado para a Via-sacra, que nos últimos anos tem sido realizada no âmbito da Catequese pelas ruas da paróquia. Introduzimos um diferença, este ano foi encenada/rezada/cantada na Igreja Paroquial. Deveu-se, em parte, à bênção e inauguração da Via-sacra, feita propositadamente para esta igreja, com motivos a condizer com os altares e com a talha. Veja algumas das imagens: bênção de Ramos, na Capela de Santa Bárbara, Celebração da Santa Missa, com a leitura da Paixão de Cristo, encenação da Via-sacra pelos meninos e meninas da catequese, nova via-sacra, quase complete.

"Um de vós Me entregará..."

       «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará»...
       Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes» (Jo 13, 21-33.36-38).
       São João apresenta-nos a Última Ceia de Jesus, durante a qual Ele anuncia o desfecho final. Prepara os discípulos para o que sai acontecer. Um vai traí-l'O. Pedro vai negá-l'O. Para que quando acontecer, e vendo o que de antemão Jesus lhes tinha dito, possam retornar ao caminho do bem. Em momentos fundamentais, todos podemos vacilar, mas se isso suceder, não deixemos de olhar para Jesus e de nos trasnformarmos pelo Seu olhar compassivo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Quando eu quero falar com Deus!

Sabedoria de Logan!

Deus usa os pequenos para confundir os grandes, os incultos para confundir os sábios. O garoto foi inspirado por Deus para confortar alguém que naquele momento ouvia a programação daquela rádio.

Aqueles que tem ouvidos escutem a voz de Deus ! ! !

sábado, 27 de março de 2010

Domingo de Ramos

Chegamos ao fim da Quaresma, período de 40 dias de preparação e renovação espiritual dos cristãos e chegamos ao ponto mais alto do nosso calendário litúrgico… A Semana Santa.
Celebramos na liturgia deste Domingo, o Domingo de Ramos. Neste dia são benzidos os ramos que os fiéis levam para as igrejas, realizando-se depois a procissão com a qual se recorda a entrada de Jesus em Jerusalém, aclamado pela multidão que o aguardava,poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hossana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e económica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso Messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte.
Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cuspidelas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte.
Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

Primeira Leitura:
       "O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo" (Is 50,4-7).

Segunda Leitura:
       "Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens" (Filip 2,6-11).

Evangelho:
       "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 22,14-23,56).

Leia a Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço, aqui!

HORA DO PLANETA - Dia 27/03/2010

O mundo está sobre ameaças constantes causadas pelas mudanças climáticas se não agirmos rápido num futuro bem próximo será tarde de mais, vamos defender o nosso planeta terra como esta fazendo varias campanhas globais como a WWF, e outras espalhadas pelo mundo.
A Hora do Planeta, uma iniciativa do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), atingiu este ano um novo recorde de adesão de cidades, em Portugal e em todo o mundo, avança a Lusa.
Até sexta-feira à tarde tinham aderido à iniciativa que vai deixar parte do país às escuras 25 municípios, mais do dobro dos de 2009.
A nível mundial também se batem recordes: 121 países e regiões confirmaram a participação no evento.
Monumentos às Escuras
Hoje ,também os monumentos vão apagar as luzes por um mundo mais verde. Este ano, adere pela primeira vez em Portugal a Estátua do Marquês, que se junta aos emblemáticos momentos como o Mosteiro dos Jerónimos e o Cristo-Rei, na capital.
A Norte, as luzes também se vão apagar. O Mercado do Bolhão, os Clérigos e a Sé são alguns dos pontos históricos do Porto que aderiram à iniciativa.
A chamada de atenção global da WWF, que visa alertar para a necessidade de protegermos o Planeta, teve início nas Ilhas Chatham da Nova Zelândia, às 06:45 (hora local) e finaliza, quase cerca de 25 horas depois em Apia, Samoa, às 07:30 (hora local) de domingo.
Apagar as luzes por uma hora(das 20h30m às 21h30m) - a Hora do Planeta - é não só contribuir para a preservação do nosso Planeta, como fazer parte da maior plataforma voluntária de cidadãos contra as alterações climáticas.
Diga não a destruição e diga sim a recuperação.

Caminhos para a Vida

       Chegamos à SEMANA MAIOR, com a celbração do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor. Sugerimos como reflexão esta música, cuja letra tem autoria do actual Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e é intrepretada pelo SDPJ de Lisboa. Caminhos para a vida, com olhar posto em Jesus.

É melhor morrer um só homem por todo o povo

       Naquele tempo, muitos judeus que tinham vindo visitar Maria, para lhe apresentarem condolências pela morte de Lázaro, ao verem o que Jesus fizera, ressuscitando-o dos mortos, acreditaram n’Ele. Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Então os príncipes dos sacerdotes e os fariseus reuniram conselho e disseram: «Que havemos de fazer, uma vez que este homem realiza tantos milagres? Se O deixamos continuar assim, todos acreditarão n’Ele; e virão os romanos destruir-nos o nosso Lugar santo e toda a nação». Então Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada. Não compreendeis que é melhor para nós morrer um só homem pelo povo do que perecer a nação inteira?»
       A ressurreição de Lázaro, que é ao mesmo tempo uma antecipação da ressurreição de Jesus, ainda que esta seja para a eternidade e aquela seja sobretudo uma "reanimação", para a vida terrena, marca um ponto de viragem.
       Por um lado, muitos acreditaram em Jesus.
       Por outro, os princípes dos sacerdotes e os fariseus decidiram matá-l'O. A partir desse dia eles estarão "à coca", para ver a melhor oportunidade de Lhe deitarem a mão, de O prenderem e de O matarem. Entramos na fase decisiva do ministério de Jesus Cristo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A minha Mãe e a Alta Costura

       Rica ou pobre, a mãe autêntica, noite e dia, vela pelo seu filho (a). Tudo faz por ele ou por ela, silenciosamente, e, por vezes, na ingratidão filial, continua a tecer amor e carinho para que a vida saída do seu ventre conquiste a felicidade.

NY Times, o Papa e uma parte da verdade

       O NY Times do dia 24 de Março publica uma notícia com o título "Vaticano negou-se a expulsar padre que abusou de rapazes".
       Em resumo, o artigo reproduz a trágica história de Lawrence C. Murphy que terá abusado de 200 rapazes surdos num Colégio na Diocese de Milwaukee, onde trabalhou entre 1950 e 1974. As primeiras acusações de abusos contra L. Murphy surgiram a partir de 1974 e todas elas foram arquivadas pelo tribunal civil.
       Da documentação reproduzida pelo NY Times, fica provado que, os únicos a preocuparem-se com as vítimas foram as autoridades diocesanas, que afastaram Murphy de cargos e até o mudaram de Diocese (de Milwaukee passou à Diocese de Superior), onde o único encargo que tinha era ajudar o Pároco da zona onde passou a residir. 
       Desde 1974 até 1996, a Diocese de Milwaukee abriu vários expedientes processuais canónicos tendo em vista a gravidade dos acontecimentos, com a finalidade de o obrigar a obter a dispensa das obrigações do estado clerical. É no âmbito destes processos judiciais canónicos que surge um dado novo: algumas tentativas de abuso por parte de Murphy terão sido feitas durante a confissão. Uma vez que este delito está na esfera da competência da Congregação para a Doutrina da Fé, em 1996 (ou seja, 22 anos depois de Murphy ter sido afastado do trabalho com crianças e já depois das autoridades civis se terem desinteressado do seu caso, arquivando os processos de denúncia), o Bispo de Milwaukee escreve para a Congregação presidida na altura pelo Card. Ratzinger a pedir esclarecimentos sobre se a competência para julgar o P. Murphy é da Congregação para a Doutrina da Fé ou é da Diocese americana. É neste contexto que o Vaticano tem conhecimento do processo e do caso do P. Murphy.
       O título do NY Times rapidamente passou de "Vaticano negou-se a expulsar padre que abusou de rapazes" a "Bento XVI terá encoberto padre norte-americano". No entanto, mais uma vez, a tentativa de implicar o actual Papa no encobrimento de casos de abusos de menores torna a falir.

Mais informações:
El Papa y los abusos: la fiebre amarilla de "The New York Times", en La Iglesia en la prensa
Papa não encobriu caso Murphy, in Zenit
Prete pedofilo in Usa, ecco come è andata veramente, in Avvenire

Postado a partir de Ubi Caritas.

E muitos acreditaram em Jesus

       "Os judeus agarraram em pedras para apedrejarem Jesus.
        Então Jesus disre-lhes: «Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?» Responderam os judeus: «Não é por qualquer boa obra que Te queremos apedrejar: é por blasfémia, porque Tu, sendo homem, Te fazes Deus». Disse-lhes Jesus: «Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? Se a Lei chama ‘deuses’ a quem a palavra de Deus se dirigia – e a Escritura não pode abolir-se –, de Mim, que o Pai consagrou e enviou ao mundo, vós dizeis: ‘Estás a blasfemar’, por Eu ter dito: ‘Sou Filho de Deus’!» Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis. Mas se as faço, embora não acrediteis em Mim, acreditai nas minhas obras, para reconhecerdes e saberdes que o Pai está em Mim e Eu estou no Pai». De novo procuraram prendê-l’O, mas Ele escapou-Se das suas mãos. Jesus retirou-Se novamente para além do Jordão, para o local onde anteriormente João tinha estado a baptizar e lá permaneceu. Muitos foram ter com Ele e diziam: «É certo que João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse deste homem era verdade». E muitos ali acreditaram em Jesus" ( Jo 10, 31-42).
       Hoje podemos ver como a situação de Jesus está mais sensível. Muitos dos judeus que O escutam começam a revoltar-se contra Ele, chegando mesmo a pegar em pedras para O apedrejarem. Jesus contrapõe, não com a violência e a força, mas com a Sagrada Escritura.
       Mas nem tudo é em vão. Muitos dos que ouvem Jesus, acreditam n'Ele porque n'Ele se confirmam as palavras de João Baptista.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O Anjo, a Menina e a Flor...

Uma menina morreu. Veio o Anjo e levou-a nos braços a caminho do céu.
Passou com ela sobre a casa da meninice e depois sobre um jardim balsâmico, estrelado de flores.
Perguntou o Anjo à menina:
- Qual a flor que desejas cultivar no paraíso?
Havia nesse jardim uma roseira muito linda mas que tinha o pé partido. Estava cheia de botõezinhos.
- Infeliz roseira!... Vamos levá-la a ver se ainda pode florir-disse a menina.
O Anjo obedeceu e beijou a criança e ainda colheram muitas outras flores.
Continuaram viagem e passaram por uma cidade com muitas ruas. Uma mais estreita, estava cheia de cacos, vidros partidos, farrapos e muito lixo. Entre as muitas porcarias, o Anjo descobriu um vaso de flores com a terra espalhada no chão. Viam-se muitas raízes de uma flor campestre. Alguém a deitou para ali como coisa inútil.
Disse o Anjo:
- Levamo-la e pelo caminho conto-te a história desta flor.
Lá ao fundo desta rua morava uma criança miserável e doente. Nos dias mais quentes de verão, o sol aquecia-lhe a casa e ele imaginava-se passeando pelos campos. De flores, só conhecia o ramo de faia que um vizinho lhe dera. Com ele por cima da cabeça sonhava estar na floresta ouvindo os passarinhos. Um dia, o vizinho trouxe-lhe muitas flores e entre elas uma tinha raíz. Logo a plantou num vaso e a planta cresceu, cresceu e todos os anos dava flores. O seu jardim era esse que ele ia regando e amava.
O anjo e menina, passaram por mais alguns sítios e chegaram ao céu. Mal lá entraram, o anjo deu um beijo à menina.
Depois virando-se para ela disse:
- Faz hoje um ano que esse menino vive no Paraíso. A flor que encontrámos e que alguém deitou fora, foi a que trouxemos. - Como sabes tu isso?- perguntou a menina. -Sei-o, porque essa criança sou eu.Quando te fui buscar logo conheci a flor que tanta companhia me fez.
Então,entre os coros dos anjos Deus pegou na flor, levou-a ao Coração e, por milagre pôs-se
a cantar louvores ao Criador multiplicando-se até ao infinito.

Autor do conto: Guerra Junqueiro

O menino Pedro Julião

Pedro Julião Eymard nasceu numa família profundamente religiosa. Desde muito pequeno, era levado por sua mãe às benção do Santíssimo Sacramento e o seu coração abriu-se bem cedo aos encantos da Eucaristia.
Certa vez, procuraram-no por muito tempo. Desaparecera de casa. Sua irmã correu à igreja e não viu ninguém. Mas lá estava Pedro escondido de todos, bem perto de Jesus e do Sacrário! Ele bem sabia que por detrás daquela porta dourada, naquele tabernáculo, o bom Jesus morava sozinho. Animado pela solidão, penetra na capela-mor e adianta-se para o altar! Queria estar mais perto do divino mestre, tocar no SACRÁRIO. Mas como chegar lá? Olha ao redor e vê um banquinho que servia para expor o ostensório. Sobe por esse banquinho e aproxima-se do Santíssimo Sacramento, apoiando a cabecinha contra o Tabernáculo, falando a Jesus, dirigindo-Lhe as suas súplicas infantis.
Ficou ali muito tempo. Por fim a irmã descobriu-lhe o esconderijo e perguntou-lhe:
- "Que fazes aí?"
" A minha oração" - respondeu "Estou mais perto de Jesus e ouço-O".
Tinha então cinco anos.
Foi à Luz de Cristo Eucarístico que Pedro descobriu a sua vocação para o sacerdócio, tornando-se padre secular "zelolíssimo" a ponto de ser comparado ao Santo Cura d'Ars.
Tão fervorosa era a sua paróquia que, certo ano, conseguiu que todos os fiéis, sem excepção, cumprissem a obrigação pascal, ou seja, confessar-se e comungar pelo menos uma vez cada ano, pela Páscoa da Ressurreição.
Mais tarde, S. Pedro Julião Eymard, vendo a indiferença do povo para com Jesus Eucarístico e inspirado por Nossa Senhora, fundou o Instituto do Santíssimo Sacramento, pois concluira: "É necessário, apresentá-lo ao povo como grande Senhor, Mestre, Salvador, que está vivo e real no meio de nós"
Marcou toda a Igreja com verdadeiro culto a Jesus Eucarístico.

Texto extraído do livro "Jesus Cristo, connosco na Eucaristia"
Publicado no blogue "Flores do Tempo".

Anunciação à Virgem Maria

A festa da Anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal. Este facto, fez de Maria o primeiro sacrário da Eucaristia, e por isso Ela recebeu dos cristãos o título de Nossa Senhora da Anunciação.
A visita do Anjo à Virgem Maria, como disse o santo padre Bento XVI, marca o início de um novo tempo para o povo de Deus, pois é o cumprimento do Velho Testamento com a abertura do caminho para o Reino de Deus à luz a Boa Nova, para toda a Humanidade. São Gabriel Arcanjo proferiu a oração que está sempre na boca e no coração de todos os fiéis: a Avé Maria (Lc 1,28a) (a expressão “Avé”, ou em algumas versões bíblicas “Salvé”, pode-se entender por “Alegra-te”).
Maria era uma jovem adolescente, simples e virgem, prometida a José, um carpinteiro descendente da casa de David. Perturbou-se ao receber do Arcanjo o aviso que era a escolhida para conceber o Filho de Deus, o qual devia ser chamado Jesus, pois era o enviado para salvar a Humanidade, e cujo Reino era eterno. Assim, o Pai Criador dependeu do consentimento de uma frágil criatura humana para realizar o Mistério para a nossa Redenção.
A Virgem Maria disse sim, demonstrando toda confiança no Senhor Deus e se fez Instrumento Divino nos acontecimentos proféticos. Mas teve de perguntar como seria possível, se não conhecia homem algum. Esta pergunta não teve o intuito de contestar, mas de saber como seria feito, e o que deveria fazer. Gabriel explicou-lhe que o Espírito Santo a fecundaria, pela graça do Criador. Então respondeu com a mesma simplicidade de sua vida e fé: “Sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Sua vontade” (Lc1,38).
Com esta resposta, Maria aceitou dignamente a honra de ser mãe do Filho de Deus, mas ao mesmo tempo também aceitou os sofrimentos, os sacrifícios que estavam ligados a esse sim. Por isso os devotos de Nossa Senhora da Anunciação pedem sua intercessão junto a Cristo, nas suas aflições.
Hoje, a Igreja festeja um dos mistérios mais sublimes e importantes para a Humanidade. Maria foi poderosamente levada à comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Motivo mais que suficiente para ser invocada como Nossa Senhora da Anunciação.

O Anjo e Nossa Senhora - encantador

       Mais um diporama que procurámos, de acordo com a Solenidade da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora que iria ser a Mãe do Filho do Altíssimo, no canal "Faz-te ao Largo", e lá encontrámos. Vale a pena ouvir a música, ler a mensagem, encantar-se com as imagens, meditar no mistério de Deus junto à humanidade, rezar a vida.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Aceitar

Senhor,

que me deste o dom de descobrir-Te nas aparências das coisas, e de merecer-Te no tempo, faz que eu veja mais nitidamente os traços da Tua mão salvadora nos acontecimentos de que for testemunha ou actor:

- nas decepções que eu tiver,

- nas surpresas que me alegrarem e naquelas que me trouxerem angústia ou mesmo raiva,

- nas dores que eu sentir ou de que for testemunha,

- na mentira que eu for, ou na mentira que eu tiver de suportar.

Que em tudo o que for bom ou menos bom eu saiba ler um aceno da Tua vontade e do Teu plano salvador.

Que eu saiba aceitar com confiança, mesmo que não entenda a lógica do Teu discurso nas coisas, nos acontecimentos e nas pessoas que vou encontrando no meu dia-a-dia.

(MANUEL, Henrique - Mas há sinais. Prior Velho: Paulinas, 2003)

A Quaresma

Dom Óscar Romero, o Bispo dos Pobres

       Esta Quarta-feira, 24 de Março, completam 30 anos sobre o dia em que D. Oscar Romero, Arcebispo de San Salvador, foi morto a tiro enquanto celebrava a Eucaristia na capela do hospital Divina Providência, na capital salvadorenha.

       O Cardeal Roger Etchegaray, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, no prefácio do livro “Oscar Romero: um Bispo entre a guerra-fria e a Revolução”, afirma que o Arcebispo salvadorenho “foi assassinado por denunciar a violência das partes envolvidas” na guerra civil que opôs o governo e a guerrilha.
       “Foi morto numa sociedade que mergulhava confusamente na guerra civil, porque há muito se havia frustrado os anseios por justiça, e ambas as partes não viam outro caminho a tomar que não o das armas”, assinala.
       D. Vincenzo Paglia, Bispo de Terni-Narni-Amelia (Itália), postulador da causa de beatificação, considera que “Dom Romero foi vítima da polarização política, que não deixava espaço para a sua caridade e pastoral”.
       “Contrário à violência, tanto por parte do governo militar como da guerrilha, viveu, na condição de pastor, o drama do seu rebanho”, precisa.
       A causa de beatificação de Oscar Arnulfo Romero, cujos restos mortais jazem na Catedral da capital salvadorenha, iniciou a sua fase diocesana em 1994, que foi concluída em 1996.
       O processo foi então apresentado ao Vaticano, no mesmo ano, e em 1997 foi recebido por Roma o decreto por meio do qual a causa era oficialmente aceite como válida.
       D. Oscar Arnulfo Romero nasceu em Ciudad Barrios, no dia 15 de Agosto de 1917. A 4 de Abril de 1942 foi ordenado sacerdote em Roma, sendo posteriormente pároco em diversas localidades de San Miguel. No dia 3 de Fevereiro de 1977 foi nomeado bispo da Arquidiocese de San Salvador.
       Perante a violência que varria o seu país, começou a usar as homilias de Domingo para denunciar os massacres e defender os agricultores pobres e indefesos. Pelo seu apostolado em favor da Paz e dos direitos humanos foi nomeado para o Prémio Nobel da Paz em 1979.
       No dia 24 de Março de 1980, enquanto celebrava Missa na capela do Hospital da Divina Providência, na capital de El Salvador, D. Oscar Romero foi assassinado com um tiro no coração. Um dia antes de ser assassinado, dirigia-se aos soldados na homilia dominical: “Em nome de Deus, em nome do povo sofredor, peço-vos, imploro-vos, ordeno-vos em nome de Deus: parai a repressão”.
       O 24 de Março é celebrado na Itália como Dia de oração e jejum pelos missionários mártires: bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que perderam a vida no cumprimento da sua missão de evangelização e promoção humana.


       Em Asas da Montanha encontramos um excelente texto biográfico de D. Oscar Romero, o Bispo dos Pobres. AQUI! Não deixe de dar um vista de olhos, é um excelente testemunho de fidelidade à Igreja e à verdade. Em Ano Sacerdotal, o martírio deste Bispo, há escassos 30 anos, é um eloquente desafio à vivência coerente da fé cristã.

Caritas in Veritate: 10 mil visitas

       Bom dia.
       Chegámos às 10 mil visitas. É certamente um número como qualquer outro. Por outro lado, mais que este número, vale cada visita, cada comentário, cada sugestão.
       Aproveitamos este número redondo para agradecer a todos os que passam por este espaço de partilha, de informação, de encontro e vivência eclesial, a todos os que têm comentado algum post, a todos os seguidores, e aos autores deste blogue...
       Contamos convosco. Continuaremos a ser, se Deus quiser, um espaço de partilha positiva, acentuando sempre a nossa inspiração e matriz cristã católica.

Sereis meus discípulos, se permanecerdes na minha palavra

       "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"...
       "Em verdade, em verdade vos digo: Todo aquele que comete o pecado é escravo. Ora o escravo não fica para sempre em casa ; o filho é que fica para sempre. Mas se o Filho vos libertar, sereis realmente homens livres"...
       "Se Deus fosse o vosso Pai, amar-Me-íeis, porque saí de Deus e d’Ele venho. Eu não vim de Mim próprio; foi Ele que Me enviou"... (Jo 8, 31-42).
       A palavra de Deus é crucial para o seguimento e a certeza de que a comunhão com Jesus Cristo é efectiva. Nas várias respostas de Jesus dadas aos judeus, acentua-se a necessidade de permanecer na Palavra de Jesus, de nos deixarmos libertar pelo Seu amor, para sermos verdadeiramente homens livres...

terça-feira, 23 de março de 2010

O amor é criativo...

       Da Cidade Eterna, do Pe. António Valério, sacerdote jesuíta (sj), tivemos oportunidade de visionar o vídeo que se segue, sobre cuidar, construir, sorrir à vida. Mais uma partilha interessante. Ver, deslumbrar-se, meditar, rezar, agradecer a Deus o dom da vida, viver...

Mãos que evangelizam: o Sacramento da Confissão

Eu vou partir. Haveis de procurar-Me...

       Disse Jesus aos fariseus: «Eu vou partir. Haveis de procurar-Me e morrereis no vosso pecado. Vós não podeis ir para onde Eu vou». Diziam então os judeus: «Irá Ele matar-Se? Será por isso que Ele afirma: ‘Vós não podeis ir para onde Eu vou’?» Mas Jesus continuou, dizendo: «Vós sois cá de baixo, Eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou deste mundo. Ora Eu disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditardes que ‘Eu sou’, morrereis nos vossos pecados». Então perguntaram-Lhe: «Quem és Tu?» Respondeu-lhes Jesus: «Absolutamente aquilo que vos digo. Tenho muito que dizer e julgar a respeito de vós. Mas Aquele que Me enviou é verdadeiro e Eu comunico ao mundo o que Lhe ouvi» (Jo 8, 21-30).
       A aproximação à Páscoa, mistério central da nossa fé, é evidenciada pela liturgia da palavra. No Evangelho, Jesus fala claramente da Sua identidade com Deus, com o Céu: "Eu Sou". Perante tais palavras não restam hesistações ou dúvidas, ou sim ou sopas, ou se acredita ou se segue outro caminho. Até aqui, ainda poderiam alguns pensar que Jesus falasse de forma figurada e portanto poderiam esperar tudo. Agora já não há´dúvidas, Jesus afirma-se na Sua identidade divina. Por conseguinte, há que fazer opções.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Lição de perseverança!

Já observou a atitude dos pássaros perante as adversidades?

Ficam dias e dias fazendo o seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes...
... E quando ele já está pronto e estão preparados para pôr os ovos, as inclemências do tempo ou a acção do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se conseguiu...

O que faz o pássaro? Pára, abandona a tarefa? De maneira nenhuma. Começa, outra vez, até que no ninho apareçam os primeiros ovos. Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta, volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo...

Dói recomeçar do zero... Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando...
Já sentiu que a sua vida,o seu trabalho,a sua família,os seus amigos não são o que você sonhou?

Tem vontade de dizer basta, não vale a pena o esforço, isto é demasiado para mim?

Você está cansado de recomeçar, do desgaste da luta diária, da confiança traída, das metas não alcançadas quando estava a ponto de conseguir?
Mesmo que a vida o golpeie mais uma vez, não se entregue nunca, faça uma oração, ponha sua esperança na frente e avance.Não se preocupe se na batalha for ferido, é esperado que algo assim aconteça.Junte os pedaços de sua esperança, arme-a de novo e volte a ir em frente.

Não importa o que você passe... Não desanime, siga adiante.
A vida é um desafio constante, mas vale a pena aceitá-lo.
E sobretudo... Nunca deixe de cantar.

A velhice existe?


Alguns de nós envelhecemos, de facto, porque não amadurecemos.

Envelhecemos quando nos fechamos às novas ideias e nos tornamos radicais.

Envelhecemos quando o novo nos assusta.

Envelhecemos também quando pensamos demasiado em nós próprios e nos esquecemos dos outros.

Envelhecemos se paramos de lutar.

Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o Tempo.

A vida só pode ser compreendida olhando para trás. Mas só pode mesmo ser vivida olhando para a frente.

Na juventude aprendemos; com a idade compreendemos…

Os homens são como os vinhos: a idade estraga os maus, mas melhora os bons.

Envelhecer não é preocupante: ser olhado como velho é que o é.

Envelhecer é mesmo uma Graça de Deus!

Nos olhos do jovem arde a chama, nos do velho brilha a luz.

Sendo assim, não existe idade, somos nós que a criamos. Se não acreditares na idade, não envelhecerás até ao dia da tua morte.

Pessoalmente, eu não tenho idade: tenho vida!

Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente.

A vida não é curta; as pessoas é que ficam mortas tempo demais…

Faz da passagem do tempo uma conquista e não uma perda.

Deus vos abençoe!


Explicação da morte ...a melhor que já vi!!!


A visibilidade do estandarte da Quaresma

       Chegou-nos esta imagem , do Sr. Soares, que mostra o estandarte da Quaresma em sua casa, num lugar de grande destaque.

Para ver outras imagens do estandarte, clicar aqui!

Uma boa lição...

“ O segredo do êxito na vida do homem consiste em estar disposto a aproveitar a ocasião que se lhe depare.

Um estudante universitário saiu um dia a dar um passeio com um professor, a quem os alunos consideravam seu amigo devido à sua bondade para os que seguiam as suas instruções.
Enquanto caminhavam, viram no seu caminho um par de sapatos velhos e calcularam que pertenciam a um homem que trabalhava no campo ao lado e que estava prestes a terminar o seu dia de trabalho .
O aluno disse ao professor: Vamos fazer-lhe uma brincadeira. Vamos esconder-lhe os sapatos e escondemo-nos atrás dos arbustos para ver a sua cara quando não os encontrar .
Meu querido amigo, disse o professor, nunca devemos divertir-nos à custa dos pobres.
Tu és rico e podes dar uma alegria a este homem. Coloca uma moeda em cada sapato e depois escondemo-nos para ver a sua reação quando os encontrar.
Fez isso e ambos se esconderam no meio dos arbustos. O pobre homem terminou as suas tarefas diárias e caminhou até aos sapatos, para voltar para casa .
Ao chegar junto dos sapatos deslizou o pé no sapato, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado perguntou-se o que havia acontecido. Olhou a moeda e voltou-a e voltou a olhá-la.
Olhou à sua volta, para todos os lados, mas não via nada nem ninguém. Guardou-a no seu bolso e foi calçar o outro sapato. Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou a outra moeda.
Seus sentimentos esmagaram-no. Pôs-se de joelhos, levantou o olhos ao céu, e em voz alta fez um enorme agradecimento, falando de sua esposa doente e sem ajuda, e de seus filhos que não tinham pão e devido a uma mão desconhecida não morreriam de fome.
O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas.
Agora, disse o professor, não está mais satisfeito com esta brincadeira?
O jovem respondeu: Você ensinou-me uma lição que jamais hei-de esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar do que receber.

domingo, 21 de março de 2010

Viver como o café em água a ferver?!

       Durante a nossa vida temos de enfrentar diversas dificuldades. Este diaporama mostra como as cenouras, os ovos e o café reagem à água a ferver. E nós, reagimos como cenouras, como ovos, como o café? Ou reagimos das três maneiras conforme as circunstâncias?

sábado, 20 de março de 2010

V Domingo da Quaresma

Primeira Leitura:
       "Eis o que diz o Senhor: «Não vos lembreis mais dos acontecimentos passados, não presteis atenção às coisas antigas. Olhai: vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer; não a vedes? Vou abrir um caminho no deserto, fazer brotar rios na terra árida»" (Is 43,16-21).

Segunda Leitura:
       "Considero todas as coisas como prejuízo, comparando-as com o bem supremo, que é conhecer Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele renunciei a todas as coisas e considerei tudo como lixo, para ganhar a Cristo e n’Ele me encontrar, não com a minha justiça que vem da Lei, mas com a que se recebe pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus e se funda na fé" (Filip 3,8-14).

Evangelho:
       "Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?».
       Ela respondeu: «Ninguém, Senhor».
       Disse então Jesus: «Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar»" (Jo 8,1-11).

Leia a Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço, aqui!

A exuberância do branco

O branco simboliza a luz do dia, a claridade e a ordem, podendo ser um símbolo positivo ou negativo, conforme a situação como se apresente. Positivo enquanto espectro luminoso, negativo enquanto tinta ou papel (em branco).
Pode ser considerada a cor da manifestação divina; um símbolo da consciência e pureza.

A (nossa) festa de São José

       O dia 19 de Março é especial para toda a Igreja e, por conseguinte, também para a nossa comunidade paroquial.
       Em dias como este a Igreja torna-se maior, com a participação em grande número das crianças e adolescentes, da catequese, dos pais que os acompanham, e das mães que marcam positivamente a sua presença.
       No últimos anos, esta solenidade, como outras, tem sido preparada generosamente pelas catequistas e com a presença alegre do Grupo Coral da Catequese. Veja algumas imagens que fazem parte da celebração litúrgica:

       Deixamos, de seguida o ofertório preparado para esta celebração festiva:
       Martelo e serrote (TRABALHO): "Aceita, Senhor, estes instrumentos de trabalho, que simbolizam o ofício de um grande homem, São José, pai adoptivo de Jesus.
São José ensinou a seu filho as virtudes da justiça, da bondade, da segurança e também do trabalho. José foi um modelo de pai, operário, protector da Sagrada Família e da grande família de Deus que é a Igreja.
       Coração (AMOR): "Senhor, nós Te oferecemos o nosso coração, com um gesto de amor e carinho em honra do nosso pai, de todos os pais, como uma participação humana no amor do Pai que está nos Céus.
       Família (SOLIDARIEDADE): "Apresentamos-Te, Senhor, esta família que simboliza a comunhão conjugal, nascida do amor que o homem e a mulher decidem partilhar um com o outro, para que construam a mais ampla comunhão da família e que se torne um exemplo de humanidade e de verdadeira solidariedade.
       Elos (UNIÃO): Oferecemos-Te, Senhor, estes elos como símbolo da união entre os membros da nossa família, para que as correntes sejam fortes e que encontrem a grande alegria e felicidade, que podemos desfrutar por meio da prática aos princípios do Evangelho.
       Cartazes (RESPEITO, PARTILHA, DIÁLOGO E PAZ): Senhor, abençoai todas as famílias, para que nelas haja Respeito Mútuo, Diálogo, Partilha e Paz na plena observância da Vossa Lei e gratidão para com Deus Pai. Que o respeito entre todos os membros, dentro de casa, seja fonte de sabedoria na vida, uma sementeira de paz e motivo de muita alegria.

       Na celebração, valorizámos o Acto Penitencial, tomando consciência das nossas falhas em relação à família; o ofertório, agradecendo a Deus tudo o que de bom nos oferece pelos pais e pela família e simultaneamente como desafio; na Acção de Graças, com um poema e com a oferta de uma flor aos pais presentes...

Carta Pastoral de Bento XVI aos católicos na Irlanda sobre os abusos sexuais

       Datada de 19 de Março, solenidade de São José e Dia do Pai, e como prometido anteriormente, o Papa Bento XVI escreve aos católicos da Irlanda sobre os abusos sexuais, praticados por membros da Igreja, sobretudo sacerdotes e religiosos. É, sem dúvida, uma mensagem corajosa, desempoeirada, frontal, reconhecendo os erros, convidando a uma reflexão profunda, não desculpando os próprios bispos que encobriram tais pecados.
       Diz o Papa: "Por meu lado, considerando a gravidade destas culpas e a resposta muitas vezes inadequada que lhes foi reservada da parte das autoridades eclesiásticas no vosso país,, decidi escrever esta Carta Pastoral para vos expressar a minha proximidade, e para vos propor um caminho de cura, de renovação e de reparação.
       Na realidade, como muitos no vosso país revelaram, o problema do abuso dos menores não é específico nem da Irlanda nem da Igreja. Contudo a tarefa que agora tendes à vossa frente é enfrentar o problema dos abusos que se verificaram no âmbito da comunidade católica irlandesa e de o fazer com coragem e determinação. Ninguém pense que esta dolorosa situação se resolverá em pouco tempo. Foram dados passos em frente positivos, mas ainda resta muito para fazer. É preciso perseverança e oração, com grande confiança na força restabelecedora da graça de Deus...
       ...a Igreja na Irlanda deve em primeiro lugar reconhecer diante do Senhor e diante dos outros, os graves pecados cometidos contra jovens indefesos. Esta consciência, acompanhada de sincera dor pelo dano causado às vítimas e às suas famílias, deve levar a um esforço concentrado para garantir a protecção dos jovens em relação a semelhantes crimes no futuro...

Leia toda a carta pastoral na página da Agência Eclesia.

ORAÇÃO PELA IGREJA NA IRLANDA
       Deus dos nossos pais,
       Renova-nos na fé que é para nós vida e salvação na esperança que promete perdão e renovação interior, na caridade que purifica e abre os nossos corações para te amar, e em ti, amar todos os nossos irmãos e irmãs.
       Senhor Jesus Cristo possa a Igreja na Irlanda renovar o seu milenário compromisso na formação dos nossos jovens no caminho da verdade, da bondade, da santidade e do serviço generoso à sociedade.
       Espírito Santo, consolador, advogado e guia, inspira uma nova primavera de santidade e de zelo apostólico para a Igreja na Irlanda.
       Possa a nossa tristeza e as nossas lágrimas o nosso esforço sincero por corrigir os erros do passado, e o nosso firme propósito de correcção, dar abundantes frutos de graça para o aprofundamento da fé nas nossas famílias, paróquias, escolas e associações, e para o progresso espiritual da sociedade irlandesa, e para o crescimento da caridade, da justiça, da alegria e da paz, na inteira família humana.
       A Ti, Trindade, com plena confiança na amorosa protecção de Maria, Rainha da Irlanda, nossa Mãe, e de São Patrício, de Santa Brígida e de todos os santos, recomendamos a nós próprios, os nossos jovens, e as necessidades da Igreja na Irlanda. Amém.

Ele é realmente o Profeta

       "Eu era como manso cordeiro levado ao matadouro e ignorava a conjura que tramavam contra mim, dizendo: «Destruamos a árvore no seu vigor, arranquemo-la da terra dos vivos, para não mais se falar no seu nome»" (Jer 11, 18-20).
       "Alguns que tinham ouvido as palavras de Jesus diziam no meio da multidão: «Ele é realmente o Profeta». Outros afirmavam: «É o Messias». Outros, porém, diziam: «Poderá o Messias vir da Galileia? Não diz a Escritura que o Messias será da linhagem de David e virá de Belém, a cidade de David?» Houve assim desacordo entre a multidão a respeito de Jesus. Alguns deles queriam prendê-l’O, mas ninguém Lhe deitou as mãos... Disse-lhes Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido ter com Jesus e era um deles: «Acaso a nossa Lei julga um homem sem antes o ter ouvido e saber o que ele faz?» Responderam-lhe: «Também tu és galileu? Investiga e verás que da Galileia nunca saiu nenhum profeta». E cada um voltou para sua casa" (Jo 7, 40-53).

       Um e outro texto apresentados para este Sábado, preanunciam o desfecho do justo, do profeta.
       Em Jeremias é-nos mostrado como um homem justo e bom pode ser odiado, perseguido e sofrer ameaças de morte. Assim também o Evangelho nos mostra a disputa entre alguns judeus. Muitos consideram-n'O profeta, Messias. Mas, outros dentre eles, apenas escarnecem acentuando uma clara oposição ao seu missianismo, num preconceito crescente. Já não se avaliam as palavras e os gestos, mas a sua origem.
       Nicodemos convida-nos a ouvir e avaliar as obras, antes de qualquer julgamento, para que não se julgue pela aparência, pelo que se ouviu dizer ou pela simpatia que se tem ou não por esta ou aquela pessoa.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Oração a São José


Ó Jesus, nosso amabilíssimo Redentor, que, vindo do céu para ser luz do mundo com a doutrina e com o exemplo, quisestes passar a maior parte da Vossa vida mortal humilde e submisso a Maria e a José na pobre casa de Nazaré, para santificar esta família que devia ser o modelo da família cristã:
- dignai-Vos acolher benignamente as nossas famílias que agora se dedicam e consagram a Vós;
- protegei-as, guardai-as e fazei que nelas reinem,
- com o divino modelo da Vossa Sagrada Família,
- e todos sem exceção de ninguém,
- mereçam alcançar a eterna felicidade.

Ó Maria, Mãe amorosíssima de Jesus e nossa Mãe, fazei, por vossa piedosa intercessão, que Jesus acolha benignamente a oferta que Lhe fazemos de nossas famílias e nos conceda as Suas bênçãos e graças.

Ó São José, guarda amorosíssimo de Jesus e Maria, concedei-nos o socorro do vosso patrocínio em todas as necessidades espirituais e temporais, a fim de que possamos, com a Bem-Aventurada Virgem Maria e convosco, louvar e bendizer eternamente a Jesus Cristo, nosso Divino Redentor.
Amém.

Simplesmente José

TER UM PAI!...

Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!


Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!


Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;


Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!


Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!


Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal !


Ter um Pai ! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!


Ter um Pai! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!


FLORBELA ESPANCA